sexta-feira, 2 de abril de 2010

A Areté

2.2 A Areté para Platão

Vejamos como que Platão se apropria da areté para o seu modelo educacional e principalmente como o cidadão que compõe a pólis platônica deve conter a areté em sua conduta. Uma vez que entendemos que areté é a virtude da excelência humana, então fica mais nítido esclarecer o porquê de Platão dar importância para a virtude, ou melhor, para as virtudes na educação do cidadão. Pois, segundo sua teoria das virtudes encontrada no livro IV do diálogo A República, uma pólis não pode ser perfeita se não houver em suas partes as virtudes da temperança, da coragem, da sabedoria e, sobretudo, da justiça regulando a alma dos Homens e as classes da cidade. Ao passo que todo o Estado só se torna justo por ter cada uma de suas partes exercendo o que lhe é devido fazer (cf. A REPÚBLICA, 435c).

Assim, no diálogo A República nós encontraremos quatro virtudes centrais que norteiam as discussões sobre a educação dos cidadãos, e isso é perceptível logo nos primeiros livros do diálogo, onde Platão propõe resolver a questão da justiça e da injustiça presente entre os Homens e suas formas de governo. Deste modo, ao perseguir uma definição da justiça e da injustiça, Platão nos conduz às demais virtudes citadas anteriormente.

No entanto, cabe a nós ainda uma tarefa, já que Platão definiu as quatro virtudes primordiais do ser humano, podemos perguntar: como que se dá a educação do cidadão por meio dessas virtudes? Ou a virtude é o fim último da educação? Além disso, devemos procurar entender a razão dessas virtudes serem primordiais para a constituição do Estado platônico.

Para responder à pergunta feita, antes é preciso ver dois pontos importantes. Como que Platão define as virtudes e também como que essas virtudes se atrelam às camadas da sociedade que constituem a pólis platônica? Para isso, apresentaremos mutuamente a definição de cada virtude junto da sua aplicação a cada grupo de cidadão que compõe o Estado.

Em primeiro lugar gostaríamos de começar pela temperança, que é definida como a virtude que ordena e domina as paixões (cf. A REPÚBLICA, 431a), logo, ela deve abranger a todas as camadas da pólis, pois a cidade só se torna comedida se todos forem temperantes de modo que criem uma harmonia entre todos (cf. A REPÚBLICA, 432a). Assim, as partes inferiores da alma devem reconhecer a excelência da alma racional na medida em que se submetem a ela. Além disso, por meio da temperança, os cidadãos podem se manter íntegros frente aos seus impulsos. Por outro aspecto, a temperança é a virtude mais necessária ao grupo dos produtores, pois, eles constituem a classe que tem uma alma concupiscível. Diante disto, os produtores são acima de tudo aqueles que devem ser temperantes para ordenar seus apetites insaciáveis.

Em segundo lugar, temos a coragem, pois essa é definida como aquela virtude que salva a opinião formada no guerreiro por meio da educação da lei referente às coisas que ele deve temer (cf. A REPÚBLICA, 429c), mas isso ocorre porque para Platão um guerreiro deve se manter educado pela lei. No entanto, essa educação é toda planejada para imbuir o guardião das opiniões retas, aquelas que formam no indivíduo o conceito que o resguarda, por meio do temor, dos males provenientes do prazer desenfreado (cf. A REPÚBLICA, 430b). Além disso, ela (a coragem) enrijece o caráter do guerreiro.

Portanto, Platão considera uma cidade corajosa na medida em que os seus cidadãos estão guardados dos males que os prazeres causam à alma. Mas isso só ocorre através de uma educação que forma o indivíduo na opinião reta.

A terceira virtude é a sabedoria, pois essa é definida como aquela virtude em que o guardião pondera ou vigia em sua decisão (cf. A REPÚBLICA, 428e), ou seja, na pólis platônica os governantes que constituem esse grupo devem ser sábios na medida em que são ponderados ao tomar suas decisões. Logo, Platão atribui tal virtude aos filósofos, pois são estes os mais aptos para deterem a ciência de chefiar o Estado. Neste aspecto, além da sabedoria ser uma ponderação ou vigilância para a deliberação do Estado, acima de tudo ela é uma ciência que consiste no conhecimento do que é bom, justo, honesto e belo.

Por isso a sabedoria é a virtude que pertence à alma racional, e tal alma deve imperar nos governantes da cidade, pois sem essa medida na alma o Estado fica a mercê da injustiça e, conseqüentemente, os seus governantes deixam de tomar decisões sábias para o bem de todos e passam a tomar decisões tolas e imprudentes em benefício de poucos. Por fim, temos a definição de justiça, pois tal virtude foi tão buscada por Sócrates nos diálogos contidos nos primeiros livros da República, que ela só foi definida após as três virtudes anteriormente mencionadas, mas isso só ocorre porque Sócrates realiza uma busca dialética junto de seus interlocutores.

Contudo, a justiça fica definida como a virtude que harmoniza tanto a pólis quanto a alma humana e vice-versa. Assim, na medida em que cada um dos três grupos exerce o papel que lhe cabe na cidade, a pólis vai harmonizando-se (cf. A REPÚBLICA, 433b). Mas essa harmonia só é necessária porque cada parte da pólis tem uma natureza distinta, logo, a multiplicidade de atribuições que são inerentes à cidade devem ser reguladas pela racionalidade enquanto cada parte exerce sua função.

Portanto, a pólis torna-se justa por ter em suas três camadas ou classes constituintes uma harmonia entre elas. A saber, são as classes mencionadas anteriormente que são denominadas de produtores ou trabalhadores, guerreiros e governantes.

Deste modo, nota-se que as quatro virtudes são fundamentais para a constituição da polis platônica enquanto cidade justa e comedida. Pelo que nos parece, é por conta disto que a própria cidade terá uma divisão semelhante à da alma humana, ou seja, uma parte racional destinada aos governantes, outra irascível direcionada aos guerreiros e a terceira concupiscível voltada aos produtores (A REPÚBLICA, 435b). Logo, a cidade deve ser sábia, corajosa, temperante e justa (cf. A REPÚBLICA, 427e). Portanto, as quatro virtudes definidas por Platão têm uma intima relação com a maneira com que a pólis é educada, isso porque, segundo ele, tanto a cidade quanto a alma humana possuem a mesma natureza em partes iguais.

Logo, o cidadão deve receber uma educação baseada nas virtudes que compõem a natureza da alma, seja ela concupiscível, irascível ou racional. Assim, vejamos o que Platão diz sobre as três partes da alma em relação à cidade.


– Ora pois atravessamos a nado, com grande custo, este mar de dificuldades, e concordamos perfeitamente que há na cidade e na alma de cada indivíduo as mesmas partes, em número igual.
– Logo, não será desde já necessário que o indivíduo seja sábio naquilo que é a cidade?
– Sem dúvida.
– E que naquilo em que o indivíduo é corajoso, e da mesma maneira, assim o seja também a cidade, e que em tudo o mais que a virtude respeita, ambos se comportem do mesmo modo?
– É forçoso.
– Logo, segundo julgo, ó Gláucon, diremos que o homem justo o é da mesma maneira que a cidade é justa. (A REPÚBLICA, 441c-d)

Conforme Platão define as quatro virtudes, ele também associa cada uma delas a um tipo de Homem que compõe a pólis ideal, deste modo, tanto os Homens quanto as virtudes têm uma relação intima com a estrutura da alma. Isso é claro, conforme Platão entende a alma humana e suas partes.

Portanto, para cada tipo de alma há uma virtude, como também há para cada tipo de Homem um tipo de natureza que por fim se assemelha a uma das três partes da alma. Diante disto, fechamos esse subcapítulo para iniciar o debate sobre a educação platônica e a sua aplicação ao corpo e a alma.

Assim, é de imensa importância a compreensão sobre as quatro virtudes para o sistema educacional que Platão desenvolveu, mas passaremos adiante esta discussão para tratarmos mais diretamente sobre o assunto, e então propor uma resposta para a questão central do trabalho.

2.3 A Areté e a Educação do Corpo e da Alma

A partir deste ponto, falaremos especificamente sobre a educação proposta por Platão para o corpo e a alma, pois diante do que foi apresentado acerca da pólis e da areté, agora nos resta tratar do sistema educacional platônico, e então, poderemos entender a importância da educação do cidadão para Platão, porquanto seu sistema educacional visa o Sumo Bem.

Deste modo, sobre a educação do corpo a da alma, nós iremos tomar como base o que diz Platão nos livros III e VII da República, pois nestes livros encontramos as etapas da educação conforme a sua faixa etária apropriada, além do currículo que compõe essa educação.

Assim, a educação platônica que é destinada à formação do cidadão tem um currículo constituído pelos seguintes ensinamentos: começando pela ginástica e a música, segue depois o ensino da aritmética, após o ensino da geometria, em seguida a astronomia e por fim a dialética e consecutivamente a filosofia. Este então é o conjunto total do currículo proposto por Platão que inicia-se na infância e se estende até os cinqüenta anos, mas quanto a isso, veremos mais adiante como ocorre a aplicação desse currículo.

Assim, vejamos como que se dá a educação por meio da ginástica e da música, seguidas do seu objetivo de acordo com o que diz o diálogo entre Sócrates e Glaucon no livro III da República.


– Para estas duas faces da alma, a corajosa e a filosófica, ao que parece, eu diria que a divindade concedeu aos homens duas artes, a música e a ginástica, não para a alma e o corpo, a não ser marginalmente, mas para aquelas faces, a fim de que se harmonizem uma a outra, enrijecendo-se ou afrouxando até onde lhes convier. (A REPÚBLICA, 412a).


Segundo o diálogo, Sócrates afirma que a alma humana tem faces que devem ser educadas conforme sua natureza, seja ela filosófica ou corajosa, pois ao que se refere à coragem, o guerreiro deve ser educado pela música para não se tornar demasiadamente rígido (cf. A REPÚBLICA, 410d).

Portanto, a alma deve ser educada primariamente pela ginástica e pela música, a fim de harmonizar os esforços do guardião em tornar-se corajoso, mas também moderado em sua postura, pois a ginástica o torna rígido e corajoso e a música torna-o brando e harmônico. Deste modo, os exercícios gímnicos começarão a partir os três anos de idade pelo fato de, nessa idade, não ser apropriado o ensino de outras ciências, como veremos a seguir. (cf. A REPÚBLICA, 537b)

Assim, após a educação pela ginástica e pela música, que como já vimos, não se destinam exclusivamente ao corpo, mas à harmonia da alma, é que então vem o ensino da aritmética.


– Por exemplo, aquela ciência comum, da qual se utilizam todas as artes, todos os modos de pensar, todas as ciências e também aquela que é preciso aprender entre as primeiras. (...) Aquela modesta ciência que distingue o um do dois e do três. Refiro-me à ciência dos números e do cálculo. Ou não é ela de tal modo que toda a arte e ciência é forçada a ter parte nela? (A REPÚBLICA, 522c)

Como vemos, o ensino da aritmética é aplicado entre as primeiras, pois por meio de tal ciência o guardião se apropria do conhecimento que é necessário para todos os ensinamentos vindouros, inclusive a formação do guerreiro para a tática e do filósofo para alcançar a essência do SER. (cf. A REPÚBLICA, 525b)


Logo, a geometria sucederá a aritmética por motivos óbvios, porquanto sem as noções numéricas o cidadão não apreenderá sobre táticas e nem ao menos sobre a essência em si do SER ou dos números, pois o ensino da geometria conduzirá o guardião à eficiência na guerra por ser uma ciência necessária e eficaz para a estratégia (cf. A REPÚBLICA, 526d). Mas não só isso, por meio do ensino dela (a geometria) se atinge a verdade pelo fato se tratar da ciência que estuda o que “existe sempre” e não o que se gera ou se destrói, ou seja, as formas geométricas. Além de produzir o conhecimento filosófico e elevar o espírito para o alto em sentido do inteligível atraindo a alma para a verdade (cf. A REPÚBLICA, 527b).

Após o estudo da geometria inicia-se o ensino da astronomia, mas seu estudo não deve ficar restrito só à observação dos astros e das estações, além disso, ela deve ser ensinada com o objetivo de se estudar o invisível, ou seja, através do estudo dos ornamentos celestes deve-se alcançar as coisas invisíveis aos olhos, mas visíveis ao entendimento (cf. A REPÚBLICA, 529d). Porém, o estudo da astronomia não é feito de um modo qualquer, porque como podemos constatar, Sócrates caracteriza o estudo da astronomia da seguinte forma:
– Mas o verdadeiro astrônomo não achas que pensará da mesma maneira ao olhar para os movimentos dos astros? E que há de entender que da maneira mais bela por que podiam ser executados, assim foi que o demiurgo do céu os formou, a este e a tudo o que ele contém. (A REPÚBLICA, 530a)

Portanto, o ensino da astronomia se torna um exercício para o entendimento a fim de desenvolver no jovem o raciocínio tornando-o inteligente ao apreender os verdadeiros ornamentos pelo entendimento (cf. A REPÚBLICA, 529d). Deste modo, nota-se então que para cada ciência ensinada há um objetivo voltado para o bom e o belo, além disso, seu ensino ainda é aplicado conforme o cidadão demonstrar-se hábil e virtuoso (cf. A REPÚBLICA, 537b).

Desta forma, o ensino da aritmética, da geometria e da astronomia são todos reaplicados quando o jovem guardião completar os vinte anos. Após essa idade lhe será apresentado todos os ensinamentos em conjunto a fim de “comparar os estudos uns com os outros e com a natureza do SER” (A REPÚBLICA, 537c), ou seja, identificar por meio das ciências a natureza do SER enquanto objetivo final da existência.

A partir dessa etapa da educação, o guardião vive o momento mais importante de sua formação, isso conforme o modelo platônico, pois é justamente quando o jovem se eleva a essa etapa que todo o ensino aplicado na infância é consolidado. Além disso, é a partir dos vinte anos que a aptidão para a dialética deve ser provada, conforme Sócrates debate com Glaucon no diálogo.





– Depois desse período, os que forem escolhidos, de entre os vinte anos, terão honras mais elevadas do que os outros, e apresentar-se-lhes-ão em conjunto os estudos feitos à mistura na infância, para verem o parentesco dos estudos uns com os outros e com a natureza do Ser.
– Só esse aprendizado permanecerá solidamente naqueles em quem se fizer. É também a melhor prova para saber se uma natureza é dialética ou não, porque quem for capaz de ter uma vista de conjunto é dialético; quem não for, não é. (A REPÚBLICA, 537c)

É, portanto, a partir dessa faixa etária que Platão indica a seleção dos que devem ser ensinados na dialética, mas isso porque ele tem um imenso receio de apresentar o ensino da dialética a quem não tem a natureza correspondente a tal ensino, e, portanto, tal habilidade. Assim, é só a partir dos trinta anos que o jovem guardião ao se demonstrar hábil receberá ensinamento dialético (cf. A REPÚBLICA, 537d), pois, conforme o que diz o diálogo, Platão aponta para os riscos de ensinar a dialética antes da idade certa e, sobretudo para uma natureza inapropriada, mesmo que ainda sejam tomadas todas as medidas necessárias.




– Dizes tudo exatamente como havia de suceder. Mas em que é que esta metáfora se aplica aos que empreenderam o estudo da dialética?
– Da seguinte maneira: desde a infância que temos máximas acerca do justo e do honesto, nas quais fomos criados como se elas fossem nossos pais, obedecendo-lhes e honrando-as. (...)
– Ora pois! Se fizer a uma pessoa nessas condições esta pergunta: ‘Que é o honesto?’, e, depois de ela responder o que ouviu ao legislador, a sua argumentação ficar confundida, e depois de ser refutada muitas vezes e em muitos pontos, for atirada para a opinião de que o honesto não é mais honesto do que vergonhoso, e se com o justo, o bom e as qualidades que ela (a pessoa) mais venerava se fizer da mesma maneira, depois disso, que atitude julgas que ela tomaria, em relação a elas (as qualidades), no que respeita a honra e obediência?
– É forçoso que não mais as honre nem lhes obedeça da mesma maneira. (A REPÚBLICA, 538d-e)

Portanto, é por conta do risco que envolve o ensino da dialética que Platão insiste em ensiná-la até os trinta e cinco anos (cf. A REPÚBLICA, 539b), pois sem tais precauções o ensino fica mais suscetível ao erro, e pode com isso, acarretar numa má formação em que o guardião deixará de ser justo para ser um transgressor. Por fim, somente quando ocorrer de o guardião conseguir ser hábil em todas essas etapas do ensino é que ele pode consagrar-se à filosofia, ou seja, só a partir dos cinqüenta anos é que o cidadão irá dedicar-se efetivamente à filosofia, como poderemos ver na citação a seguir:
– Quando tiverem cinqüenta anos, os que sobreviverem e se tiverem evidenciado, em tudo e de toda a maneira, no trabalho e na ciência, deverão ser já elevados até ao limite, e forçados a inclinar a luz radiosa da alma para a contemplação do Ser que dá luz a todas as coisas. Depois de terem visto o Bem em si, usá-lo-ão como paradigma, para ordenar a cidade, os particulares e a si mesmos, cada um por sua vez, para o resto da vida, mas consagrando a maior parte dela à filosofia; porém, quando chegar a vez deles, agüentarão os embates da política, e assumirão cada um deles a chefia do governo, por amor à cidade, fazendo assim, não porque é bonito, mas porque é necessário. Depois de terem ensinado continuamente outros assim, para serem como eles, e de os terem deixado como guardiões da cidade, na vez deles retirar-se-ão para habitar nas Ilhas dos Bem-Aventurados. (...) E as governantes também, sem dúvida, ó Glaucon! Não vás julgar que o que eu disse se aplica mais aos homens do que às mulheres, a quantas dentre elas são dotadas de uma natureza capaz. (grifo meu) (A REPÚBLICA, 540b)

Aqui denota-se a importância da educação do cidadão diante da hipótese de que Platão pretende educá-lo em prol da formação do guardião que será o filósofo-rei, mas tal hipótese só tem sentido mediante todo o processo de formação que o guardião precisa passar.


Isso porque Platão pretende, sobretudo, constituir um Estado justo e apropriado para o filósofo viver, daí a importância que Platão dá a educação do cidadão. Conforme podemos encontrar no embate do diálogo entre Sócrates e Glaucon nos livros III e IV da República.

Logo, o Estado e seus habitantes devem ser um todo justo e harmonioso a fim de serem perfeitos (cf. A REPÚBLICA, 441c-d). Assim, fechamos este capítulo e seguiremos adiante para tratar sobre a relação que há entre a educação e o Bem, e deste modo, procurar entender a educação platônica destinada à alma humana.

 
Copyright(C) 2006 por Fabiano Lima Simor.
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