Hoje vim através desta postagem para comentar a postura das pessoas que não têm o hábito da leitura, e quando falo de leitura estou me referindo ao ato de decifrar os fatos, a vida, as experiências... E não apenas a decodificação de signos gráfico que compõem o alfabeto. De certa maneira, fico surpreso quando me deparo com pessoas que não conseguem interpretar conceitos básicos que já estão formulados desde a Antiguidade, por exemplo, o conceito de justiça, tem quem não sabe expressar nenhuma definição sobre o que é ser justo, o que diga dos políticos.
Imagino, apesar de meu desencanto, que as pessoas se habituaram a processar conceitos prontos, sem que para isso seja necessário refletir ou discutir. Muitas gerações viveram épocas marcantes, mas sempre houve pensadores que enxergaram e interpretaram os fatos, a vida, o pensamento, enfim, o espírito do período ao qual faziam parte.
É claro que fazer leituras de livros, revistas, HQs, folhetos, Blogs, notícias, entre outros meios de leitura, nos proporcionam a informação, mas vale lembrar que "um papel concebe mentiras sem questionar, porém a mente sabe discernir". E é por essa via que sigo minha crítica ao descaso com a leitura, o que vale é a compreensão, não apenas a decodificação prática e a técnica de se associa fonemas e silabas.
O ato da leitura, ratifico, é um ato de compreensão da vida, dos significados que imbuem ela, das narrativas que contam as histórias individuais e que compõem os fatos da história geral a qual nós pertencemos. Sirvo-me do exemplo de uma saudosa pessoa que certa feita disse: "minha caneta foi a enxada". Isso mostra que o sabre vem por vias diferentes, mas ressalto que se essa pessoa já aprendeu apenas pelo trabalho, imagina se ela já soubesse ler desde o início, com certeza ela seria uma tremenda interprete dessa vida que está registrada nos romances, nas tragédias, nas crônicas, nos poemas, nas linhas da própria vida.
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